TOD, Autismo e TDAH : formas de reconhecer os transtornos
TOD, Autismo e TDAH : formas de reconhecer os transtornos

Cada uma delas é única e, apesar da hiperatividade se fazer presente sim durante o desenvolvimento de alguns, ela também é características de outros transtornos, como, por exemplo, o TDAH. Recomendamos que seja realizado um acompanhamento interdisciplinar, além do fonoaudiólogo, com um neuropediatra. Temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões. Quando está muito alegre, seja por assistir algo que gosta ou jogar algum jogo estimulante, ou mesmo contando algo que ele acha muito legal para mim ele bate os joelhos, balança os braços, pula, abre a boca e olha para cima (ao mesmo tempo). Ela fala bem, entende bem, ouve bem, tem empatia pelas pessoas e animais, é bem esperto e inteligente. Gostaria de saber se esses movimentos são normais nas crianças e se eles somem com o tempo.

Transtorno Global do Desenvolvimento Não Especificado (TGD-NE)

Assim como no TDAH, os sinais de autismo surgem na primeira infância e acompanham o indivíduo durante toda a vida. Crianças e adultos com TEA podem apresentar diferentes níveis de necessidade de suporte. O que significa que, enquanto alguns têm facilidade de realizar qualquer atividade pessoal e da vida diária, outros precisam de apoio para as atividades básicas, como tomar banho, se vestir e se alimentar. O diagnóstico dos  transtornos parecidos com autismo pode ser um desafio, pois as características além de semelhantes, podem apresentar sobreposição. É importante buscar a ajuda de um profissional especializado em neurodesenvolvimento para obter um diagnóstico preciso. Aqui, vale ressaltar que os atrasos na fala não fazem mais parte do diagnóstico como era anteriormente.

Como foi a descoberta sobre o TEA

Por exemplo, comportamentos de “birra” geralmente surgem quando a criança tem entre 3 e 4 anos, pois ainda não sabe lidar muito bem com suas frustrações. Ela geralmente está com fome, cansada, estressada ou chateada e não tem maturidade ainda para lidar com estas questões. Mas a medida em que a criança cresce, estes sintomas tendem a diminuir e desaparecer com o tempo, o que não acontece nas crianças que apresentam o transtorno opositivo desafiador. Além disso, estudos já realizados apontam uma relação genética entre autismo e Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Conforme os resultados das pesquisas, os genes associados ao TDAH também aumentam os riscos para outros transtornos, como ansiedade, depressão ou autismo. Mas ainda é preciso serem realizados mais estudos para que essa relação seja melhor compreendida.

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Em resumo, um teste genético que demonstra genes ligados ao autismo não significa necessariamente que a pessoa tem o transtorno. Ao mesmo tempo, apenas a ausência BPC autismo negado desses genes também não garante que não é autismo. É por isso que os testes genéticos podem ajudar, mas  mesmo assim o diagnóstico continua sendo clínico.

O que pode ser confundido com o autismo?

Quanto mais rápido os pais investigarem o estado de saúde dos filhos, melhor. A infância é a fase da vida em que a criança está conhecendo o mundo, a si mesma e as outras pessoas. Os autistas de alto funcionamento não apresentam deficiências mentais e podem se destacar em uma área do conhecimento, como música, matemática e pintura. Há quem pense que não faz diferença descobrir que é autista quando você já viveu vários anos sem essa informação, mas isso não é verdade. Basta procurar saber como os autistas de diagnóstico tardio se sentem quanto a isso para entender que, de fato, o diagnóstico pode ser transformador. Então, o ideal é buscar equilibrar as coisas para não ter prejuízos, e sim um bom proveito.

Alguns transtornos de neurodesenvolvimento são confundidos com o Transtorno de Espectro Autista (TEA), principalmente quando a criança apresenta alguma dificuldade na parte de comunicação, interação social, na fala, no desenvolvimento motor. A tela infelizmente trás muitas barreiras no desenvolvimento dos nossos filhos. Cada realidade é diferente, mas a melhor maneira é deixá-los longe do telefone principalmente!!!!!!!! Meu filho tem 2 anos e 8 meses tirei tudo televisão, celular , tabletes. Tudo melhorou hoje ele assiste televisão moderadamente , nada que passe de 1 hora ao dia .

Ao acompanhar a rotina do indivíduo com TEA, são ensinadas técnicas de autorregulação e autocontrole, além daquelas voltadas para o aprimoramento das habilidades sociais. Assim, o objetivo é o ensino individualizado das habilidades necessárias para que a pessoa com TEA tenha independência e mais qualidade de vida. No caso dos adultos, como os quadros costumam ser mais leves e sem prejuízos para o desenvolvimento cognitivo, por isso, estratégias aplicadas aos quadros graves, como fisioterapia e fonoaudiologia nem sempre são necessárias.

Isso significa que, mesmo que seja desafiante para os médicos responder à pergunta “é autismo ou não é”? As estimulações devem ser iniciadas o quanto antes, afinal, seja qual for a conclusão futura, iniciar o tratamento dos sintomas é fundamental para desenvolver as habilidades que parecem comprometidas. Embora o autismo seja uma condição complexa e única, é importante reconhecer que existem outros transtornos que podem apresentar sintomas semelhantes, o que pode levar a confusões diagnósticas. Vale ressaltar que o diagnóstico não acontece da noite para o dia, é preciso entender a realidade em que a criança está inserida, e quais são as dificuldades enfrentadas na jornada de desenvolvimento. A hiperatividade é uma das características presentes em pessoas diagnosticadas com TDAH, transtorno neurobiológico que apresenta a combinação da dificuldade de atenção e também agitação motora.

Outra condição que pode levar a sintomas semelhantes aos do TEA, é o envenenamento por chumbo, um metal que causa danos ao cérebro. Uma criança pode ser envenenada por chumbo ao comer lascas de tinta ou beber água com partículas de chumbo, o que pode levar a atrasos no desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, que podem ser confundidas com autismo. Da mesma forma, alguns transtornos psicológicos podem causar comportamentos obsessivos, dificuldades de fala, comunicação e outros problemas que podem ser confundidos com autismo. Apesar dos sintomas do TEA variarem de caso para caso, no geral são marcados por dificuldades sociais e de comunicação, além de comportamentos repetitivos e estereotipados.

Lembrando que os remédios precisam ser prescritos e o seu uso acompanhado por um médico psiquiatra. Não se trata de uma condição uniforme por não se apresentar de maneira semelhante em todos os indivíduos com o diagnóstico. A família deve acompanhar o andamento da terapia para verificar se a criança está, de fato, agindo de acordo com os ensinamentos da psicoterapia.

Novamente, a severidade e persistência fazem a diferença entre uma criança típica e uma criança autista. Há uma lista quase infinita de “comportamentos estranhos”, e muitas crianças sem nenhum transtorno também fazem coisas estranhas com frequência. O que frequentemente diferencia as crianças autistas das crianças típicas, é o nível de “estranho”, associado à intensidade em que o comportamento é mantido.

As habilidades cognitivas das crianças com TDI, geralmente, são mais afetadas do que as habilidades das crianças com autismo. Ele se manifesta mais tarde na infância e é assinalado por um período prévio de desenvolvimento normal. As crianças típicas podem ser bastante rígidas quanto aos horários e formas de fazer as coisas no dia-a-dia. Isso incluí as refeições, as roupas, os hábitos de higiene, e etc. É normal que elas acabem insistindo que as coisas sejam feitas sempre da mesma maneira.