O modelo fast fashion passou a oferecer para o consumidor novidades toda semana e com preços baixos, mudando a forma de produção da indústria têxtil.A produção das roupas passou a ser feita de forma mais veloz e barata. Contudo, essa fabricação foi transferida para os países do terceiro mundo, onde a mão de obra é mais barata e não há regularização de direitos trabalhistas e condições de trabalho. Claro que, o cenário ideal para a moda consciente, é um armário cápsula, com poucas peças que combinam entre si e que vão a qualquer compromisso, para não precisar acumular roupas que muitas vezes nem usamos e acabam gerando um consumo desenfreado.
Você já pensou em usar biquínis feitos a partir de tecidos que contribuem para o meio ambiente ao invés de poluí-lo? A Levh, marca de moda praia, utiliza matérias-primas ecológicas para criar suas peças. Isso porque fabricar tecidos com a utilização de fibras sintéticas necessita uma grande quantidade de químicos que, na maior parte, poluem o meio ambiente.
Se o mesmo desgasta o meio ambiente ao ser produzido, se utiliza agentes químicos na produção e se o descarte final é biodegradável ou reciclável. Se você escolher a nossa versão concentrada, uma tampinha lava até 8kg de roupas. Portanto, nosso lava-roupas é seguro para roupas de todas as cores, mantém as fibras macias, é biodegradável e não polui nossas águas. Já o segundo, está ligado ao empenho do cliente em refletir, buscar e consumir opções ecológicas e soluções de vestuário que se preocupem com o planeta. "Quando falamos de moda, falamos de cultura. A moda sustentável nos leva de volta às nossas raízes e aos nossos começos." Devido às dificuldades de fabricação resultantes da crise, a conhecida designer argentina voltou-se para a filosofia de vida de seus avós – imigrantes italianos – para reduzir, reciclar e reutilizar de forma natural.
Eco Moda
A carioca Zerezes é uma marca de óculos feitos a partir do reaproveitamento de madeira. “A grife começou em 2012 com itens produzidos com madeiras encontradas pelas ruas do Rio de Janeiro. Hoje oferecemos uma política de assistência contínua, independente do motivo do problema dos óculos ou da data da compra, por um preço justo, além de recebermos também modelos antigos como entrada por novos. As duas ações são formas que encontramos de prolongar a vida útil dos nossos produtos”, disse Luiz Eduardo Rocha, sócio-fundador da Zerezes.
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Os materiais utilizados na produção de vestidos sustentáveis incluem algodão orgânico, linho, cânhamo, bambu, seda cruelty-free, PET reciclado, entre outros. A internet ajudou a desvendar o ciclo joias de prata da moda fast e revelou muitos fatos até então desconhecidos pelos consumidores. A partir daí, a consciência de consumo começou a ganhar força, assim como novos parâmetros, como a moda sustentável.
Embora as etiquetas das roupas nem sempre sejam totalmente transparentes, Opazo recomenda que elas sejam examinadas, pois além da composição, também revelam origem e instruções para cuidar da peça. Todas as informações de que precisamos ao decidir se devemos ou não usar uma peça de vestuário devem estar na etiqueta. Menos de 1% do material utilizado globalmente para produzir roupas é reciclado em roupas novas. Esse nível de desperdício resulta em uma perda anual de materiais no valor de mais de US$ 100 bilhões. Nesse sentido, reutilizar e reciclar significa dar oportunidade às peças de vestuário que poderiam acabar, por exemplo, no aterro do Atacama. Foi por isso que nos comprometemos a plantar 50 milhões de árvores a nível mundial dentro dos próximos cinco anos.
O que é slow fashion e por que adotar essa moda?
Mais do que nunca, é preciso seguir métodos que visem o reaproveitamento, baixo gasto de recursos e a consciência ambiental de todos. Agora, vamos explicar como nós, da HOPE, contribuímos para uma moda mais consciente. Elas são feitas com tecido biodegradável e natural, além de contarem com três camadas de proteção, que vão garantir o seu conforto. É claro que todas nós podemos fazer a nossa parte para contribuir para uma moda mais consciente. Pensando nisso, separamos algumas dicas para você aderir ao movimento. Isto é, se foi produzido em países do terceiro mundo em condições de trabalho precárias, o tipo de tecido e componentes usados, se é possível fazer a reciclagem total após o descarte e etc.
Afinal todos dividimos o mesmo planeta e os mesmos recursos da natureza. O objetivo é não sair por aí comprando desenfreadamente para ter um armário cheio de peças que muitas vezes nem são utilizadas. Além disso, o combate às desigualdades sociais também precisa ser questionado e debatido amplamente em todos os setores, e a indústria têxtil não pode ficar de fora dessa. "Não se pode separar o social do ambiental quando se fala em ser uma empresa sustentável", enfatiza Aranha.
Essa força de trabalho é frequentemente composta, em muitos casos, por mulheres e imigrantes, como comenta a designer brasileira. Além do aumento dos gases de efeito estufa, a indústria da moda tem um sério impacto sobre os recursos hídricos. De acordo com dados da UNCTAD, em um ano a indústria utiliza 93 bilhões de metros cúbicos de água – a indústria que mais consome água – e descarta meio milhão de toneladas de microfibras (o equivalente a 3 milhões de barris de petróleo) no mar. O processo de fabricação têxtil é um processo longo, que gera pegada de carbono. As distâncias, por exemplo, têm impacto sobre as emissões de gases de efeito estufa. A mudança de uma peça de vestuário da China para um país latino-americano, por exemplo, não gera os mesmos danos ambientais que uma peça de vestuário que é fabricada e distribuída dentro da mesma região, país ou cidade.